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Especialistas debatem ações de Redução de Riscos de Desastres

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publicado: 12/02/2015 17h44 última modificação: 05/07/2022 08h25
Exibir carrossel de imagens Congresso foi aberto na quarta-feira, 12, no Palácio Iguaçu

Congresso foi aberto na quarta-feira, 12, no Palácio Iguaçu

Especialistas, pesquisadores, estudantes e professores participam até amanhã, 15, em Curitiba, do I Congresso Brasileiro de Redução de Riscos de Desastres (I CBRRD) promovido pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar), pelo Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres do Paraná (Ceped/PR) e pela Universidade Positivo (UP).

Considerado um marco para pesquisas sobre a redução de riscos e desastres, o congresso tem discutido temas como a compreensão integrada e sistêmicas dos riscos e compartilhado experiências de casos ocorridos no país como o rompimento das barragens em Mariana, Minas Gerais.

A diretora acadêmica do Ceped/PR e professora da Unespar, Danyelle Stringari, explicou que o Paraná foi escolhido para sediar o evento por já contar com uma rede de pesquisas em redução de riscos de desastres instituída. A rede é coordenada pelo Ceped e conta com 16 instituições cooperadas, incluindo as sete universidades estaduais, a Universidade Federal do Paraná e institutos de pesquisa.

Para o chefe da Casa Militar e coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Adílson Castilho Casitas, o Congresso permite a troca de conhecimentos e a integração de todas as áreas que envolvem a redução de risco de desastres. “Isso inclui a ocupação correta do solo, o planejamento urbano e, para aquelas regiões de riscos que são habitadas, soluções de obras de engenharia para diminuir e minimizar os impactos de qualquer desastre que possa ocorrer”, disse.

Rede Brasileira
Nesta quinta-feira, 13, foi formalizada a Rede Brasileira de Pesquisa em RRD, integrante da Redeclima e vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação. A rede tem a finalidade de discutir os riscos de desastres associados ao desenvolvimento no País.

O objetivo também é mobilizar e promover a integração dos pesquisadores brasileiros para a produção científica na área, que servirão de subsídio para a tomada de decisões dos gestores públicos. Mais de 200 pesquisadores, de 35 instituições de pesquisa e ensino superior, farão parte da rede.

Segundo o capitão Eduardo Pinheiro, chefe do Ceped/PR e um dos organizadores do congresso, o Brasil é signatário do Marco de Sendai e precisa implementar medidas para a RRD nas suas mais diversas vertentes, dialogando com os setores estratégicos para a sua implantação. Para ele, o lançamento da rede é a primeira oportunidade de integração de várias áreas do conhecimento envolvidas na Redução de Risco de Desastres.

Marco de Sendai
O tema do CBRRD é “A Pesquisa e o Ensino em RRD no Brasil e o Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015 – 2030”. Durante os quatro dias de evento, os participantes estão debatendo questões como riscos e desastres ambientais, riscos e desastres tecnológicos, desenvolvimento, redução de riscos e políticas públicas, comunicação e educação em RRD, redes e participação comunitária e Tecnologias e inovação em RRD.

Para Danyelle, que é presidente da comissão organizadora, o congresso inova ao tratar da redução do risco de desastres, já que há muito tempo são trabalhadas apenas as respostas aos eventos que ocorrem. “A ideia de se trabalhar com a redução é evitar danos maiores, com planejamento, buscando avaliar o risco dentro de todas as áreas da gestão pública, desde a saúde até a Defesa Civil”, afirma.

Presenças
Iniciado na quarta-feira, 12, a abertura realizada no Palácio Iguaçu, contou com a presença de várias autoridades. Entre elas o reitor da Unespar, professor Antonio Carlos Aleixo; o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Renato Ramlow; o assessor de programas da Organização das Nações Unidas (ONU), David Stevens; o presidente do Congepdec e coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil de São Paulo, coronel José Roberto Rodrigues de Oliveira; a presidente da Sociedade de Análise de Risco Latino Americana (SRA-LA), Rosa Maria Flores Serrano; e o coordenador executivo de Proteção e Defesa Civil do Paraná, coronel Edemilson de Barros.