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Procura por cursos na área de Audiovisual e Cinema tem crescido no país.

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publicado: 12/02/2015 17h44 última modificação: 05/07/2022 08h23

O vestibular 2015 da Fuvest recebeu 141.888 inscritos. Na lista de cursos mais concorridos, estão três de comunicação: Audiovisual, Jornalismo e Publicidade e Propaganda, sendo que o primeiro é o mais disputado do trio. Quem estiver interessado em estudar na área do audiovisual, terá de se esforçar para se destacar em meio aos mais de 37 alunos por vaga.

A notícia demonstra a tendência da alta procura por cursos de audiovisual e cinema, a exemplo do curso de Bacharelado em Cinema e Vídeo do campus de Curitiba II, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), o curso mais concorrido no vestibular 2015, com quase 12 candidatos por vaga.

Para Salete Machado Sirino, Diretora do Centro de Artes do campus de Curitiba II da Unespar e professora do curso de Cinema e Vídeo, as políticas públicas criadas para o desenvolvimento e fortalecimento da área, como o Fundo Setorial do Audiovisual da ANCINE, que tem aberto linhas de investimento para as diversas fases, desde a produção até a exibição, e a Lei 12.485/11 que tornou obrigatória a exibição de três e horas e meia diárias de produções nacionais nas grades dos canais por assinatura, contribuíram para o aumento pela procura de cursos de cinema e audiovisual.

Outro fator que colabora pelo crescente interesse no Cinema enquanto meio de formação profissional, de acordo com Salete Sirino, são os diversos prêmios que as produções brasileiras têm conquistado em importantes festival nacionais e internacionais, repercutindo positivamente em favor da área cinematográfica.

Atualmente os cursos de Cinema e Audiovisual buscam tanto atender aos interessados em produzir um cinema autoral, de cunho artístico e político, que tem em mostras, festivais e circuito alternativo de exibição o seu principal espaço de difusão, como o cinema comercial voltado ao circuito convencional de exibição, estas expectativas estão em consonância com o currículo do curso ofertado pela Unespar, destaca Salete.

Para conhecer mais a respeito do curso de Cinema e Vídeo da Unespar - além da graduação em Cinema e Vídeo, a Unespar, por meio do campus de Curitba II (FAP), organiza diversos projetos e eventos que colaboram para a formação do aluno e de interessados na área:

III Seminário Nacional Cinema em Perspectiva e VI Semana Acadêmica de Cinema, realizado em 2014 em parceria com o 2º FICBIC - Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba e com apoio da Fundação Araucária e apoio do Consulado Francês.

 

Projeto de Extensão Cinema Brasileiro na Escola, vinculado ao Programa Universidade Sem Fronteiras, da SETI em parceria com a SEED, voltado à formação de professores de Artes e Língua Portuguesa para o ensino do Cinema Brasileiro, com a participação de bolsistas do curso de Bacharelado em Cinema e Vídeo, projeto este que contribui com a recente aprovação da Lei 13006/14, de 26 de junho de 2014, a qual acrescenta ao art. 26, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional: A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, duas horas mensais.

 

Grupo de Pesquisa Estudos do Cinema, composto pelas seguintes Linhas de Pesquisa: Cinema Brasileiro: da criação à difusão; Cinema e Educação; Cinema e Interpretação; Meios e Mensagens Audiovisuais, o qual está com atividades voltadas à produção científica, organização de mesas, conferências, simpósios, com vistas a contribuir, inclusive, com a elaboração e implantação, em médio prazo, de Mestrado em Cinema pela Unespar.

Na Janela - Laboratório de Videodança/Núcleo de Criação e Produção, teve a Mostra Internacional de Videodança Na Janela que contou com a participação de vídeos de vários países e o 1° Laboratório Aberto de Videodança, com várias oficinas ministradas por professores e profissionais convidados.

Grupo de Estudos de Cinema de Horror e publicação do livro Cinemas de Horror, organizado pelo Prof. Ms. Demian Garcia, com artigos escritos pelos alunos do grupo de estudos de cinema de horror em 2013, o lançamento foi em fevereiro na Cinemateca de Curitiba e também na Socine 2014 em Fortaleza. O livro conta com 12 artigos, 2 traduções, e o prefácio de Carlos Primati.

Grupo de estudos de cinema, coordenado pelo Prof. Ms. Demian Garcia, que lançou em outubro de 2014 o primeiro número da Hatari! Revista semestral de Cinema.

Grupo de estudos de Som no Cinema.

Projeto Cinema na Lapa, vinculado à SETI e ao Fundo Paraná com oferta de oficinas de cinema para comunidade, inseridas nas ações do VI Festival de Cinema da Lapa 2014, coordenado pela Profa. Dranda. Solange Stecz.

Blog de Estudo e Crítica do Cinema Brasileiro, coordenado pela Profa. Dranda. Solange Stecz, em parceria com o Prof. Acir Dias (Unioeste).

Apresentação dos resultados dos projetos de extensão desenvolvidos na Unespar pela Profa. Dranda. Solange Stecz, no8º Fórum Internacional O audiovisual e a infância e no 28º Encontro O Universo audiovisual da infância Latino-americana, que integram a programação do 36º Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano, que acontecerá entre 04 e 14 de dezembro de 2014, em Havana – Cuba.

Publicação do livro Cinema Brasileiro na Escola, pra começo de conversa, organizado pela Profa. Dra. Salete Machado Sirino e pelo Prof. Drando. Fabio Francener Pinheiro, com prefácio do escritor e crítico de cinema, José Carlos Avellar, no qual o crítico pontua: "Um certo reconhecimento de que pouco se conhece do cinema brasileiro, de que é preciso partir de onde tudo começou, do ponto zero, dos recomeços depois do começo, se insinuam nas entrelinhas da retrospectiva histórica, da discussão da forma e do sentido e das discussões de procedimentos narrativos ou técnicos dispostas depois das considerações iniciais sobre a importância da análise crítica de filmes. Numa prática tão recente quanto a do ensino de cinema, analisar filmes é o que de verdade ensina como ensinar cinema. No começo do século passado a produção de filmes e a análise de filmes inventaram juntas a linguagem de cinema; a primeira, antes mesmo de organizar os processos produtivos; a segunda, antes mesmo de contar com uma base teórica já existente em todas outras artes. Até um tempo recente, para aprender a fazer cinema, era preciso infiltrar-se numa equipe, aprender pelo que, certa vez, Humberto Mauro chamou de “escola dos brasileiros“, o olhar: “olhou, viu, fez”. O cinema, que saltou direto da prática para a universidade, sem passar pela escola, tem agora o convite de retornar à escola, para começar lá a educar o olhar do espectador, do crítico, do realizador. Pra começo de conversa, cinema. Provocador onírico, segundo Glauber. De tirar o sono, diz-se aqui. Invenção inacabada, e por isso mesmo, convite para continuar inventado – filmes e tudo o mais."