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Você sabia que a Unespar, campus de União da Vitória, tem um projeto de extensão que possibilita aos/às estudantes de instituições de ensino público o acesso à literatura infantil, a partir da contação de histórias?

Geral, extensão

por Denise Ligmanovski publicado: 21/09/2023 09h30 última modificação: 21/09/2023 11h54

É o projeto Senta que Lá Vem a História: Contribuição para a Linguagem, que existe desde 2018, e tem na coordenação a docente Claudia Maria Petchak Zanlorenzi e na co-coordenadoria as docentes Andréia Bulaty e Magda Branco, todas do curso de Pedagogia. O projeto também envolve acadêmicos/as dos cursos de Pedagogia e Letras e é realizado, preferencialmente, em instituições públicas de ensino, de maior vulnerabilidade, de União da Vitória, Porto União e da região da Associação dos Municípios Sul Paranaense (Amsulpar), incluindo as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

Desde o início, detalha a docente, o projeto deu resultado positivo e já atingiu mais de 5 mil crianças da região, formou 70 acadêmicas como contadoras de histórias e habilitou 50 professores com o curso Multiplicando a Arte de Contar Histórias.

Conforme explica a coordenadora, o objetivo geral do projeto, além de facilitar o acesso à literatura infantil, a partir da contação de histórias, auxilia no desenvolvimento da linguagem. Porém, a proposta vai além: “De uma forma mais específica, também é possível desenvolver junto aos/as alunos/as a construção de uma cultura literária, especialmente a literatura brasileira, possibilitar o prazer pela literatura contada de forma contextualizada, prazerosa e crítica e proporcionar aos/às estudantes de Pedagogia um espaço onde possam desenvolver ações integrando extensão, ensino e pesquisa, visando a melhoria de sua formação acadêmica”, pontua Claudia.

Quanto aos motivos que levaram à criação do projeto, a coordenadora destaca a necessidade de contribuir, a partir de atividade extensionista, com o desenvolvimento da linguagem das crianças (anos iniciais), principalmente aquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade. Outro motivo foi “proporcionar aos/às acadêmicos/as ações que demonstrassem a potencialidade existente quando se une o ensino, pesquisa e extensão, uma vez que as ações do projeto permeiam a disciplina Fundamentos de Alfabetização e Metodologia da Alfabetização, a pesquisa em alfabetização de minha autoria, e as produções de artigos, orientações de TCC e iniciação científica, em narração oral de histórias e alfabetização”, explica.

Os/As participantes do projeto tem muito a ganhar com a proposta, conforme relata Claudia. No caso dos/as acadêmicos/as, a docente cita o desenvolvimento da técnica de contação de história que, “a partir da formação, em momentos de debates e reflexões dos pressupostos científicos que permeiam a contação de história, desconstroem o aligeiramento desta ação como apenas um ato prático e sim como fundamentos epistemológicos e ontológicos”. Já para os/as alunos/as das instituições de ensino participantes, possibilita o desenvolvimento das funções psicológicas superiores como atenção, percepção, linguagem, raciocínio e imaginação criativa, promovendo um arsenal de elementos para a compreensão da realidade”.

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