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Especial Mês da Mulher: projetos do campus União da Vitória visam o empoderamento feminino

Geral, Extensão

por Paula Fernandes publicado: 31/03/2021 19h39 última modificação: 05/07/2022 08h29

Ainda para celebrar o Mês da Mulher com os projetos desenvolvidos pelos campi da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), dois chamam a atenção no campus União da Vitória. Conheça mais um pouco sobre eles.


Pemu

O Projeto de Extensão Mamãe Universitária (Pemu) é desenvolvido há 15 anos e acolhe as estudantes que são mães com um local preparado para receber os filhos delas durante as aulas. O projeto, além de promover uma importante ação social para as estudantes que são mães, também é um laboratório de prática pedagógica para as acadêmicas de Pedagogia do campus.

Com a suspensão das atividades presenciais, o atendimento no Pemu foi interrompido. Contudo, a professora que foi coordenadora do projeto até fevereiro deste ano, quando se aposentou, Rosana Ansai, explica que o projeto ainda desenvolve pesquisas e organizou o recebimento de doações para famílias carentes.

"O Pemu atende à missão da universidade, além de ser um projeto social muito lindo", salienta a professora aposentada. No Pemu, as estudantes envolvidas aprendem, desenvolvem e pesquisam a chamada Pedagogia Social, assim como a formação docente inicial. "É uma formação integral, mexemos muito na vida das estudantes que necessitam da ajuda", complementa.

O desenvolvimento da criança também é outro foco de pesquisa para as estudantes que atuam no Pemu. "Temos inclusive pesquisas que levaram nossas estudantes a fazer Mestrado", conta Rosana.


Senta Que Lá Vem História

Por meio da contação de histórias, o projeto de extensão Senta Que Lá Vem História, busca efetivar a arte narrativa, a transmissão da cultura, o desenvolvimento da percepção, a sensibilidade e a imaginação criativa utilizando uma ferramenta muito importante para o trabalho do professor. O projeto surgiu em 2018, no Colegiado de Pedagogia do campus, e o propósito é desenvolver a imaginação criativa das crianças e contribuir com a emancipação humana.

Antes do isolamento social, o projeto possibilitava, aos alunos dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) de União da Vitória (PR) e Porto União (SC), acesso à literatura infantil a partir da narrativa oral das histórias, o que também auxilia na alfabetização e letramento. Aos estudantes de Pedagogia, o projeto possibilita o desenvolvimento de ações que integram ensino, pesquisa e extensão, melhorando a formação acadêmica. 

 Com o isolamento social causado pela pandemia de coronavírus, o projeto continua a todo vapor, mas de maneira online. As estudantes têm desenvolvido a metodologia e divulgado no Facebook, Instagram, YouTube e site. A professora coordenadora do projeto, Claudia Maria Petchak Zanlorenzi, explica que as estudantes continuam participando ativamente do Senta Que Lá Vem História. "A ideia é o protagonismo das alunas, pois elas que estão à frente do projeto, fazem as contações, dão os cursos", assegura.

"O projeto promove esse empoderamento e, com isso, elas se tornam protagonistas, pois é um coletivo de mulheres", considera a professora. Ela explica que tudo é decidido coletivamente e que as estudantes já estão expandindo o projeto e participando de outros coletivos de contadoras de história do Brasil. "É um coletivo de contadoras de histórias onde tudo o que é pensado, desde o que é divulgado nas redes sociais até os cursos de formação de professores, é decidido coletivamente", finaliza.

 

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