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Nera participa de formação para qualificar processo de heteroidentificação na Unespar

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por Marina Santos Daum publicado: 06/04/2022 13h35 última modificação: 05/07/2022 08h31

O Núcleo de Educação para Relações Étnico-Raciais (Nera), vinculado à Pró-reitora de Políticas Estudantis e Direitos Humanos (PROPEDH) da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) participará, no dia 28 de abril, às 14h, de uma formação para processo de heteroidentificação, intitulada como “As cotas raciais no contexto do Ensino Superior”. Esta aula será ministrada pela professora Marcilene Garcia de Souza, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) e faz parte do curso “Sociedade e Racismo”, promovido pelo Centro de Promoção de Agentes de Transformação (CEPAT).

O objetivo da formação é qualificar os/as integrantes do Nera, dos sete campi da Unespar, de modo a garantir a excelência no processo de heteroidentifcação, previsto na política de cotas da Universidade, conforme a Resolução 001/2019 COU Unespar.

A formação acontecerá de forma presencial, na sede da Cepat em Curitiba, mas também será transmitida pelas páginas da Cepat no Facebook, Youtube e Twitter, para que a comunidade acadêmica interessada em bancas de heteroidentificação possa participar.

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Para mais informações, entre em contato com a organização do evento, por meio do email cepat_cjciascuritiba@asav.org.br ou pelo telefone (41) 98873-7878.


Banca de heteroidentificação

O processo de bancas de heteroidentificação complementa a autodeclaração dos(as) candidatos(as) que concorrem às cotas de vagas para pessoas pretas ou pardas. É um processo amplamente praticado em instituições de ensino públicas de todo o país por fazer cumprir a legislação e efetivar a política afirmativa evitando possíveis fraudes.

O processo prevê a constituição de bancas de heteroidentificação e baseia-se exclusivamente na verificação de aspectos fenótipos do(a) próprio(a) candidato(a), que é o conjunto de características visíveis, a exemplo de cor da pele, textura do cabelo, formatos do rosto, lábios e nariz. Para isso, é necessário que os componentes da banca e demais envolvidos no processo tenham formação específica, garantindo condições para um processo respeitoso e efetivo no seu papel de efetivar a política para as pessoas pretas e pardas.